quinta-feira, 20 de outubro de 2011

SENTIDOS

O TATO
Sensibilidade Cutânea
A pele protege o nosso corpo do ambiente externo funcionando como se fosse uma capa à prova de água, resistente, flexível, ainda por cima, lavável! Além disso, é o maior órgão sensorial do nosso corpo: através dela detectamos o mais leve toque das patas de um inseto ao caloroso aperto de mão. Sabemos se o ambiente está quente ou frio e se um determinado estímulo físico ou químico, está para causar uma lesão.

RECEPTORES MECÂNICOS DA PELE
Cada receptor envia a informação para o cérebro, separadamente, por meio de uma via rotulada de neurônios (figura abaixo, à esquerda). A figura à direita ilustra como as sensações somáticas da cabeça e do resto do corpo chegam ao sistema nervoso central até as áreas cerebrais do córtex (córtex somatossensorial). Nas áreas associativas do córtex, é que realmente, ficamos sabendo sobre as características dos objetos que examinamos com as mãos ou que interage com a superfície da pele.



 Cada receptor sensorial possui um campo de recepção do estímulo que corresponde a sua área de inervação. O tamanho do campo de recepção varia conforme a região do nosso corpo: nas mãos e na face, são pequenos e numerosos em relação a outras partes do corpo que são grandes.

 OLFATO
O olfato humano é pouco desenvolvido se comparado ao de outros mamíferos. O epitélio olfativo humano contém cerca de 20 milhões de células sensoriais, cada qual com seis pêlos sensoriais (um cachorro tem mais de 100 milhões de células sensoriais, cada qual com pelo menos 100 pêlos sensoriais). Os receptores olfativos são neurônios genuínos, com receptores próprios que penetram no sistema nervoso central.

  Contém os órgãos do sentido do olfato, e é forrada por um epitélio secretor de muco. Ao circular pela cavidade nasal, o ar se purifica, umedece e esquenta. O órgão olfativo é a mucosa que forra a parte superior das fossas nasais - chamada mucosa olfativa ou amarela, para distingui-la da vermelha - que cobre a parte inferior.
 A mucosa vermelha é dessa cor por ser muito rica em vasos sangüíneos, e contém glândulas que secretam muco, que mantém úmida a região. Se os capilares se dilatam e o muco é secretado em excesso, o nariz fica obstruído, sintoma característico do resfriado. 
A mucosa amarela é muito rica em terminações nervosas do nervo olfativo. Os dendritos das células olfativas possuem prolongamentos sensíveis (pêlos olfativos), que ficam mergulhados na camada de muco que recobre as cavidades nasais.

A GUSTAÇÃO(PALADAR)

Os sentidos gustativo e olfativo são chamados sentidos químicos, porque seus receptores são excitados por estimulantes químicos. Os receptores gustativos são excitados por substâncias químicas existentes nos alimentos, enquanto que os receptores olfativos são excitados por substâncias químicas do ar. Esses sentidos trabalham conjuntamente na percepção dos sabores. O centro do olfato e do gosto no cérebro combina a informação sensorial da língua e do nariz.





 VISÂO
visão (a vista) é um dos cinco sentidos que permite aos seres vivos dotados de órgãos adequados, aprimorarem a percepção do mundo.
No entanto, os neuroanatomistas consideram que a visão engloba dois sentidos, já que são diferentes os recetores responsáveis pela percepção da cor (i.e. pela estimativa da frequência dos fotões de luz) os cones, e pela percepção da luminosidade (i.e. pela estimativa do número de fotões de luz incidente) os bastonetes.
Os raios luminosos atravessam a córnea, o cristalino, o humor aquoso e o humor vítreo e atingem a retina. O mecanismo da visão pode ser melhor entendido, se compararmos o globo ocular a uma câmara fotográfica: o cristalino seria a objetiva; a Íris, o diafragma, e a retina seria a placa ou película. Desta maneira os raios luminosos, ao penetrarem na córnea e no humor aquoso, passando pela pupila, chegam ao cristalino, que leva a imagem mais para trás ou para frente, permitindo que ela se projete sobre a retina.


AUDIÇÃO

O som é produzido por ondas de compressão e descompressão alternadas do ar. As ondas sonoras propagam-se através do ar exatamente da mesma forma que as ondas propagam-se na superfície da água. Assim, a compressão do ar adjacente de uma corda de violino cria uma pressão extra nessa região, e isso, por sua vez, faz com que o ar um pouco mais afastado se torne pressionado também. A pressão nessa segunda região comprime o ar ainda mais distante, e esse processo repete-se continuamente até que a onda finalmente alcança a orelha.
A orelha humana é um órgão altamente sensível que nos capacita a perceber e interpretar ondas sonoras em uma gama muito ampla de freqüências (16 a 20.000 Hz - Hertz ou ondas por segundo).
ENERGIA SONORA – ORELHA EXTERNA
O pavilhão auditivo capta e canaliza as ondas para o canal auditivo e para o tímpano
O canal auditivo serve como proteção e como amplificador de pressão
Quando se choca com a membrana timpânica, a pressão e a descompressão alternadas do ar adjacente à membrana provocam o deslocamento do tímpano para trás e para frente. 


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